Nasceu em Paris, em 1743. Filho de família rica, estudou Matemática, Astronomia, Química, Física, Botânica e Geologia. Aos 25 anos de idade ingressou na Academia de Ciências da França, que já o havia premiado por seu trabalho Relatório sobre o melhor sistema de iluminação de Paris. Exerceu vários cargos públicos: coletor de impostos (1779), membro da Comissão Francesa de Agricultura (1785), suplente de deputado (1789), membro da Comissão de Pesos e Medidas (1790) e secretário do Tesouro (1791).
Lavoisier foi um dos maiores cientistas do século XVIII e, por seus trabalhos experimentais, é considerado um dos fundadores da Química moderna. Usando recipientes fechados, realizou um grande número de reações químicas (uma foi, por exemplo, a oxidação do mercúrio) e constatou que, sempre, a massa total antes da reação é igual à massa total após a reação; essa é a famosa Lei da Conservação da Massa, também conhecida como Lei de Lavoisier. Seus estudos levaram ao esclarecimento da ação do oxigênio do ar nos fenômenos de combustão, incluindo-se a respiração humana.
As experiências de Lavoisier, juntamente com a de outros químicos da época, deram origem ao conceito moderno de elemento químico como hoje o conhecemos, descartando-se então a antiga idéia de Aristóteles sobre os quatro "elementos" - terra, água, fogo e ar. Lavoisier contribuiu também para o estabelecimento de uma nova nomenclatura na Química. Suas idéias são apresentadas num livro famoso que publicou em 1789, denominado Tratado Elementar de Química.
Devido às suas ligações com o regime político anterior, Lavoisier foi condenado pela Revolução Francesa e executado na guilhotina em 1794, aos 51 anos de idade.
(FELTRE, R. Química vol. 1, 4ª ed., São Paulo: Moderna: 21, 1996.)
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